A quem você confia os desafios da sua empresa?

10 de junho de 2024

Você seria capaz de pôr fé em alguém que define para si um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), não consegue executá-lo com afinco e disciplina e ainda por cima usa desculpas esdrúxulas tais como “não tive tempo, muito trabalho, não priorizei; estou viajando demais; tiram o meu foco, não consigo avançar” e assim por diante? Claro que não! Então por que empresas confiam atividades, tarefas e projetos a pessoas com esse perfil sem o menor indício de que estão delegando a missão a pessoas com responsabilidade para cumpri-la conforme a expectativa de quem aguarda pelo resultado do trabalho? É essencial conhecer o compromisso que o profissional tem consigo pois será um sinal de que ele terá compromisso com o outro. Nos projetos de desenvolvimento individual tenho observado o quanto é difícil para os profissionais mudarem seus modelos mentais, especialmente quando se trata de autodesenvolvimento. As pessoas tendem a pensar que ao desenvolverem o seu PDI, estão cumprindo mais uma missão definida pela empresa. Não conseguem sentir, isto mesmo “sentir”, que aquele é um momento seu, para crescimento pessoal, com o propósito tornar-se cada dia melhor na empresa e também como ser humano.

Neste desafio de executar o seu PDI, ter orgulho de se antecipar aos prazos estabelecidos, praticar os comportamentos esperados e com isto dar evidencias naturais da sua evolução e atingimento dos objetivos propostos, reside uma oportunidade ímpar para profissionais dispostos a alcançar patamares superiores nas suas carreiras. O desenvolvimento do PDI é uma oportunidade para o exercício do intraempreendedorismo (quando o profissional assume sua carreira como um projeto de negócio e busca se diferenciar). Também é o momento ideal para gestores de pessoas e empresários observarem em quem vale a pena investir delegando cargos de maior responsabilidade ou oportunizando ascensão profissional dentro do grupo. É a situação ideal para colocar em prática aprendizados como os do livro Oceano Azul de Cham Kim e Renée Mauborgne, direcionados para quem escolhe ser especial ao invés de ser apenas “mais um” no mundo corporativo.

“É essencial conhecer o compromisso do profissional com ele mesmo, pois será um indício de que terá compromisso com o outro”.

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